• Visão geral

Quando: 7 de setembro de 2022

Onde: Em todo o mundo

Tema: Ar que Compartilhamos  

Em 26 de novembro de 2019, o Segundo Comitê da 74ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU) adotou uma resolução designando o dia 7 de setembro como o "Dia Internacional do Ar Limpo para um Céu Azul". 

A resolução enfatiza a importância e a necessidade urgente de aumentar a consciência pública em todos os níveis e de promover e facilitar ações para melhorar a qualidade do ar. 

A poluição do ar é o maior causador de doenças provenientes do meio ambiente e é uma das principais causas evitáveis de morte e doenças em todo o mundo. 99% da população mundial está respirando ar poluído, adverte a OMS. 7 milhões de pessoas morrem a cada ano devido à poluição do ar, com 90% delas em países de baixa e média renda (OMS, Lancet Planetary Health)

O terceiro Dia Internacional do Ar Limpo para um Céu Azul será realizado em 7 de setembro de 2022, sob o tema "Ar que Compartilhamos". Ele se concentra na natureza transfronteiriça da poluição do ar, destacando a necessidade de responsabilidade coletiva e ação coletiva.

A poluição do ar não conhece fronteiras nacionais e se difunde por toda parte. Além disso, está fortemente correlacionada com outras crises globais, como a mudança climática, perda da biodiversidade, outras formas de poluição, paridade social e de gênero, bem como o desenvolvimento econômico.

Alguns poluentes do ar, como o carbono negro, o metano e o ozônio ao nível do solo, também são poluentes climáticos de curta duração (SLCPs) e são responsáveis por uma parcela significativa das mortes relacionadas à poluição do ar, bem como pelos impactos sobre as colheitas e, portanto, sobre a segurança alimentar. A mudança climática está estreitamente ligada à poluição do ar, na qual uma não pode ser resolvida sem abordar a outra, uma abordagem integrada para enfrentar ambas poderia resultar em co-benefícios significativos. Até 2050, podemos reduzir pela metade as perdas globais de colheitas causadas por esses poluentes, reduzindo as emissões de metano, um ingrediente na formação do ozônio troposférico, um importante gás de efeito estufa e poluente atmosférico, o que potencialmente economizaria entre US$4 a US$33 bilhões.

A necessidade de aumentar a sensibilização sobre o problema, impacto e soluções para a poluição do ar; coleta e compartilhamento de dados, pesquisas e melhores práticas, bem como o fortalecimento da cooperação internacional e regional para uma implementação eficiente nunca foi tão grande.  

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