Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2023

Authors: UNEP

O Relatório sobre a Lacuna de Emissões é o relatório de destaque do PNUMA, lançado anualmente antes das negociações climáticas anuais. O Lacuna de Emissões (EGR, na sigla em inglês) rastreia a lacuna entre o rumo que as emissões globais estão tomando com os compromissos atuais dos países e onde elas deveriam estar para limitar o aquecimento a 1,5°C. Cada edição explora maneiras de preencher a lacuna de emissões.À medida que as emissões de gases de efeito estufa atingem novos máximos, os recordes de temperatura se amontoam e os impactos climáticos se intensificam, o Relatório sobre a Lacuna de Emissões 2023: Recorde Quebrado – Temperatura atinge novos máximos, mas o mundo falha em reduzir as emissões (novamente) conclui que o mundo está caminhando para um aumento de temperatura muito acima das metas do Acordo de Paris, a menos que os países cumpram mais do que prometeram. O relatório é a 14ª edição de uma série que reúne muitos dos principais cientistas climáticos do mundo para analisar as tendências futuras das emissões de gases de efeito estufa e apresentar possíveis soluções para o desafio do aquecimento global.

Em breve

O que há de novo no relatório deste ano?
O relatório conclui que houve progresso desde que o Acordo de Paris foi assinado em 2015. As emissões de gases de efeito estufa em 2030, com base nas políticas em vigor, foram projetadas para aumentar em 16% no momento da adoção do acordo. Hoje, o aumento projetado é de 3%. No entanto, as emissões de gases de efeito estufa previstas para 2030 ainda precisam cair 28% rumo aos 2°C do Acordo de Paris e 42% para os 1,5°C.

Na situação atual, a implementação total das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs, na sigla em inglês) incondicionais feitas no âmbito do Acordo de Paris colocaria o mundo no caminho certo para limitar o aumento da temperatura a 2,9°C acima dos níveis pré-industriais neste século. A implementação total das NDCs condicionais reduziria esse aumento para 2,5°C.

O relatório pede que todas as nações acelerem as transformações de desenvolvimento de baixo carbono em toda a economia. Os países com maior capacidade e responsabilidade pelas emissões precisarão tomar medidas mais ambiciosas e apoiar as nações em desenvolvimento na busca pelo crescimento com baixas emissões.

O relatório analisa como uma implementação mais forte pode aumentar as chances de a próxima rodada de NDCs, prevista para 2025, reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 2035 para níveis compatíveis com os caminhos de 2°C e 1,5°C. Ele também analisa o potencial e os riscos dos métodos de remoção de dióxido de carbono, como soluções baseadas na natureza e captura e armazenamento direto de carbono no ar.

Mais Recursos

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