"Somos muito gratos ao governo holandês por sua firme parceria e seu apoio generoso ao Programa Ambiental das Nações Unidas para enfrentar desafios ambientais críticos", disse Inger Andersen, Diretora Executiva do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Andersen se reuniu recentemente com Sigrid Kaag, Ministra de Comércio Exterior e Cooperação para o Desenvolvimento dos Países Baixos, para assinar um acordo de três anos renovando a colaboração entre o PNUMA e os Países Baixos. Segundo o acordo, os Países Baixos fornecerão o equivalente a US$ 26 milhões ao Fundo Ambiental do PNUMA para o período de 2019 a 2021, ou US $ 8,7 milhões anualmente. Esta última contribuição coloca os Países Baixos como o maior contribuinte para o Fundo Ambiental em 2019, uma posição que também ocupou em 2018.
O Fundo Ambiental é o principal fundo do PNUMA. Ele fornece a base para o trabalho em todo o mundo e permite a elaboração de políticas baseadas na ciência, a identificação de questões emergentes, soluções inovadoras, defesa e conscientização, capacitação, gerenciamento e supervisão de programas focados em resultados. O Fundo Ambiental também apoia o poder de convocação do PNUMA para reunir as partes interessadas para avançar na agenda ambiental global. Uma dessas reuniões globais é a Assembleia da ONU Meio Ambiente.
Os Países Baixos, um país com uma população de 17 milhões de habitantes, financiam todos os anos o Fundo para o Meio Ambiente desde 1973. É uma indicação da importância que eles dão aos desafios ambientais globais e um voto de confiança para o PNUMA como seu parceiro. Enquanto os Países Baixos apoiam todo o trabalho do PNUMA, a parceria na área de mudança climática é particularmente importante:
"Os Países Baixos têm um forte compromisso com o mandato e o programa de trabalho do PNUMA, especialmente em vista da agenda dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e de nossas ambições climáticas comuns", disse Kaag. "Acreditamos que as políticas e medidas de adaptação e mitigação das mudanças climáticas terão um impacto positivo nos países e nas comunidades".
O trabalho do PNUMA sobre adaptação e mitigação das mudanças climáticas inclui apoio aos países para descarbonizar suas economias, trabalhando para reduzir ou prevenir as emissões de gases de efeito estufa. Isso pode implicar o uso de novas tecnologias e energias renováveis, tornando os equipamentos antigos mais eficientes em termos de energia ou mudando as práticas de gerenciamento ou o comportamento do consumidor.
O PNUMA também apoia os países em seus esforços para aplicar soluções baseadas na natureza às mudanças climáticas, como o combate ao desmatamento, a promoção do reflorestamento em larga escala e a restauração e conservação de habitats como manguezais e turfeiras. Esses esforços podem restaurar simultaneamente a biodiversidade, aumentar os meios de subsistência e a saúde, proteger comunidades vulneráveis e criar resiliência climática. As soluções baseadas na natureza também contribuem para a mitigação das mudanças climáticas, reduzindo as emissões que ocorreriam com a perda de habitat e a degradação do ecossistema.
Uma área específica de colaboração entre os Países Baixos e o PNUMA na adaptação às mudanças climáticas é a Comissão Global de Adaptação, lançada em 2018 nos Países Baixos. Foi formado para aumentar a visibilidade da adaptação climática na agenda global e inspirar ações. A Diretora Executiva do PNUMA é Comissária da Comissão Global de Adaptação.
Além de apoiar a adaptação e mitigação das mudanças climáticas, a generosa contribuição dos Países Baixos também beneficiará os programas do PNUMA nas áreas de desastres e conflitos, gestão de ecossistemas, governança ambiental, químicos e resíduos, eficiência de recursos e meio ambiente em estudo.
